domingo, 29 de julho de 2012

Existência!



‎"Até onde conseguimos discenir, o único propósito da existência humana é acender uma luz na escuridão da mera existência."

Carl Gustav Jung

sábado, 14 de julho de 2012

Bliss - Don't Look Back




Don´t have to question
Everything you feel
It´s in your heart
In your mind
In your soul

Not everything you want
Is what you need
Look inside look inside
And you´ll see

Don´t look back
Take it easy on yourself
Don´t look back
Don´t have to worry
Don´t look back
Take it easy on yourself
This time

As we rise we fall
Fall to the ground
But get up get up on your feet
If you look around
There is always someone there
Just look up look up to the skies

Don´t look back
Take it easy on your self
Don´t look back
Don´t have to worry
Don´t look back
Take it easy on yourself
This time

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Bolha de sabão

O Rei Juan Carlos esteve com a presidente Dilma esta semana. Fico imaginando a chefe de estado do Brasil a dizer ao chefe de estado da Espanha: "Eu sou você, amanhã", tal como na propaganda de vodka. Não é difícil chegar a essa conclusão. A crise na Espanha começou quando se decidiu que a expansão imobiliária seria uma solução maravilhosa para o crescimento do país: criaria emprego na construção civil ao mesmo tempo em que resolveria o problema da habitação. Empregou-se muita gente e estrangeiros começaram a chegar aos milhares  para atender à demanda de mão-de-obra. Tijolo e concreto se tornaram sinônimos de riqueza. Áreas verdes foram cobertas por construções, assim como  o cinturão verde de muitas cidades.

Em poucos anos, o preço do metro quadrado disparou e o boom da construção atraiu especuladores. O metro quadrado da habitação subiu, mas os salários não. Os bancos, para manter a roda circulando, baixaram exigências para financiamentos, não se importando com a renda do financiado nem com as garantias. Imaginaram que se o imóvel estava se valorizando tanto, se o devedor não pudesse pagar, venderia o imóvel por mais preço e ainda sobraria dinheiro. E ofereceram crédito para comprar casa, carro, móveis, eletrodomésticos, viagens... A dívida se tornou fator de crescimento.

Mas aí, estourou a bolha dos Estados Unidos. Os espanhóis se retraíram, o consumo caiu, vieram as demissões e se descobriu que o país se sustentava tirando do futuro; nunca houve realmente riqueza nem subida na escala social. Você que me lê, e percebe as semelhanças, bata na madeira para torcer que por aqui não aconteça o mesmo. Os sinais são alarmantes: o PIB brasileiro do primeiro trimestre deste ano, segundo o IBGE, aumentou apenas dois décimos por cento(0,2%). A inflação vai crescer o dobro do PIB neste ano.

Na Veja desta semana, a excelente Lya Luft chama de "ilusão" o que está acontecendo no Brasil. Ela mostra como também estamos sacando do futuro. "Palavras de ordem nos impelem a comprar, autoridades nos pedem para consumir, somos convocados a adquirir o supérfluo, até danoso, como botar mais carros em nossas ruas atravancadas ou em nossas péssimas estradas...Estamos enforcados em dívidas impagáveis, mas nos convidam a gastar ainda mais, de maneira impiedosa, até cruel."- escreveu ela.  Nossa bolha está inchada. E é de sabão.

Artigo de Alexandre Garcia Publicada em 11/06/2012 no Jornal da Manhã http://www.jmijui.com.br/publicacao-4845-Bolha_de_sabao.fire

sábado, 7 de julho de 2012

O governo não quer uma população capaz!


'O governo não quer uma população capaz de fazer pensamentos críticos. Ele quer trabalhadores obedientes. Pessoas inteligentes o suficiente para controlar as máquinas, e burras o bastante para aceitarem, pacificamente, a própria situação.'
George Carlin
#eleições2012 se o seu candidato não pensa em educação, esqueça!

A principal meta da educação

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

domingo, 1 de julho de 2012

Exilado ético!

Exílio, do latim exilium, banimento, degredo é o estado de estar longe da própria casa (seja cidade ou nação) e pode ser definida como a expatriação, voluntária ou forçada de um indivíduo. 

A pena de Exilium era considerada pela maioria dos Romanos pior do que a pena capital. Estar em exílio significava que você era levado à condição de um animal: Não poderia usar água ou fogo na preparação dos alimentos, não poderia entrar uma habitação que não a feita pelas próprias mãos e, muito provavelmente, enquanto durasse o exílio não iria falar com outro ser humano.

Uma vez definida a origem da palavra, me defino como um “exilado ético”, vou explicar:
Depois de vivermos sob o domínio da ditadura, onde o pouco que sabíamos, não podíamos comentar ou sequer sussurrar, sob pena de prisão, tortura e exílio para alguns sortudos, sim, sortudos, que viviam fora do país, enquanto muitos morriam em nome da luta pela democracia, outros tantos gozaram o status de mártir “vivo”, retornando mais tarde ao país como heróis, afinal, heróis em que? Em partir? Em deixar os “companheiros” morrendo, o povo oprimido?

Hoje vivemos a tal “democracia”, ainda jovem e cheia de dúvidas e imperfeições ...

Mais uma vez aqueles exilados, sim, o que saíram para voltar como heróis, prometem o novo mundo, pregam a igualdade, aquela velha máxima do socialismo. Segundo Friedrich Engels, um dos fundadores da teoria socialista moderna, e o socialista utópico Henri di Saint Simon defendem a criação de uma sociedade que permite a aplicação generalizada das tecnologias modernas de racionalização da atividade econômica, eliminando a anarquia na produção do capitalismo. Isto iria permitir que a riqueza e o poder fossem distribuídos com base na quantidade de trabalho despendido na produção, embora haja discordância entre os socialistas sobre como e em que medida isso poderia ser conseguido.

O PT, que vendia a bandeira de ser contra a tudo isso que existiu antes, conseguiu trazer para o seu bojo, intelectuais, “heróis” exilados, os sindicatos de onde saiu o seu líder e a população mais pobre, aquela esquecida por todos os partidos, segundo amplamente difundido pelo discurso do PT.

Chegaram ao poder, com a máxima “a esperança venceu o medo”, não sei medo de que, mas enfim, no poder, descobriram que seria importante ter aliados, ainda que estes fossem “inimigos” do passado, e assim foram juntar-se aos velhos costumes e práticas! Não contentes com esse fato, descobriram que poderiam comprar os demais partidos, loteando cargos em Ministérios, Estatais e com a distribuição de verba via emendas parlamentares! Mas ainda faltava encontrar uma fórmula de continuar no poder!

Surgiu então a grande ideia, anteriormente já difundida por outros partidos, trazer os pobres para o seu lado! Qual é a maior necessidade dessa parcela? Muitos vivem na completa miséria, mas estes não votam, não tem filhos na escola, esses continuam esquecidos nas ruas. Então vamos aos pobres que tem título eleitoral, que conseguem apertar números copiados de “santinhos”, muitos, mal sabem escrever, não debatem com os amigos, não tem cultura política e sequer conhecem a história do Brasil, mas eles votam, eles estão sedentos para consumir, pois, mesmo que não exista uma geladeira cheia na casa, a TV esta ligada, mostrando a vida de “novela” que todos querem ter, então, vamos fazer esse povo consumir, mesmo que isso custe o endividamento e comprometimento do futuro!

O projeto é simples, vamos distribuir renda junto a essas pessoas e dar o poder de compra, esqueçam as necessidades básicas, saneamento, emprego, segurança saúde, educação, sequer estou falando de educação financeira, pois isso é algo que nem a classe média sabe usar a seu favor, quando muito alguns leram um livro de “autoajuda” do estilo meu queijo qualquer coisa!

Vamos transferir uma parcela do que é arrecadado, para o povo, então surgiu o “bolsa família’! A coisa mais maquiavélica já inventada e que assumiu a bandeira da bondade, defendida pelos intelectuais de plantão, esquerdistas convictos e alienados em geral, para esses eu digo: "A maneira mais segura de perpetuar a miséria é dar esmolas aos pobres, em vez de escolas e empregos." (B. Calheiros Bomfim)

Na carona surgiram todas as benesses possíveis para manter essa parcela adormecida em seu devido lugar, como assim, alguns dirão! Seu devido lugar? Sim, seu lugar é sonhando na frente da televisão, sem cultura de fato, sem poder pensar, questionar, analisar, protestar, resumidamente, o povo esta dominado, no cabresto dos programas “sociais”.

Cada vez mais dependente, o povo jamais sonha em tirar do poder quem todo mês envia dinheiro para a sua família, mesmo que na esfera do poder, esse mesmo partido esteja envolvido em escândalos de todo tipo. Sequer Silvio Santos foi tão esperto, jogando aviões de papel moeda para sua plateia.

Fico pensando se juridicamente isso é correto, todo mês o governo enviar dinheiro para uma família, pelos simples fato dela ser pobre! Essa pessoa não tem uma contrapartida para com o governo, governo? Eu pago os impostos, vc paga os impostos, governo não produz! Eu fui consultado quanto ao fato de distribuir dinheiro? Vamos em frente, foi apenas um desabafo!

Defendo em outro artigo, nesse mesmo blog, que os projetos precisam ter fim, precisamos definir uma meta e cada programa social, deveria ter uma contrapartida, para que a pessoa assistida retorne algo para a sociedade! Qualquer assistencialismo, deveria estar vinculado a um programa de inclusão social de fato, com educação, treinamento técnico, qualificação e a verdadeira inclusão desses indivíduos na sociedade, com dignidade e principalmente com sua autoestima recuperada. Isso só é possível através do trabalho digno, qualquer outra forma é escravizar e tornar essa pessoa dependente. Link para o artigo que trata do Brasil, o país dos projetossem fim

Então, sem mais delongas eu concluo, sou um exilado ético, em meu próprio país, me resta apenas observar e algumas vezes desabafar e protestar! Falta transparência, justiça, ética, moral, amor à pátria. Todos olham para o seu próprio umbigo, mas lembrem-se, toda vez que alguma coisa da errada lá em cima, quem paga a conta somos nós!

twitter @jabsrs