terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Quem luta com monstros



Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti. Friedrich Nietzsche

O que o Brasil foi fazer em Cuba?


Vejo os amigos revoltados com o apoio do Brasil ao regime autoritário dos irmãos “Castro”, outros revoltados com investimentos pesados na ordem de R$ 1,2 BILHÕES na ilha, então eu vou tentar explicar o real motivo do interesse brasileiro em Cuba.

Primeiramente gostaria de deixar clara uma opinião, o PT, precisa do povo para continuar no poder, mas no fundo, é um partido que se transformou no grande apoiador da elite brasileira, das grandes construtoras e produtores.

Cuba é o lugar mais próximo do maior consumidor do planeta, EUA, todos sabemos das grandes dificuldades brasileiras de produzir e transportar o que produz com custos baixos, todos sabemos que nossas estradas estão sucateadas, assim como nossos aeroportos e portos. Mas por que o Brasil quer investir em Cuba? Porque a produção de insumos poderá ser transportada a baixo custo para o maior cliente do planeta!

Modernizar um porto em Cuba, significa criar uma estratégia logística de baixo custo e mão de obra idem! Eles não apóiam um regime declaradamente decadente, eles apóiam as grandes construtoras brasileiras e os grande produtores, pagadores das campanhas políticas. Esqueçam ideologia, esqueçam regimes políticos, o regime do dinheiro sempre será prioritário frente a qualquer pensamento ideológico, ao contrário de que muitos pensam, o capitalismo não tem fim, ele não é justo, eu concordo, mas é o mecanismo que faz girar a grande roda do mundo!

Antes de tentar inventar a roda, compartilho com vcs o grande artigo de Jorge Hernandez Fonseca:

“Brasil, enero, www.cubanet.org -El Brasil contemporáneo, considerado uno de los países emergentes por excelencia, en función de su sistema político democrático y su economía pujante –que ya desplazó al Reino Unido del sexto lugar entre las potencias económicas, y avanza a pasos agigantados para desplazar a Francia de la quinta posición– como sabemos, es una nación gigantesca, con inagotables recursos territoriales, humanos, económicos, energéticos e hídricos, reconocido como un país pacífico, que ha aceptado finalmente un liderazgo latinoamericano que antes porfiaba en rechazar.

Por todas estas razones es que Brasil ha establecido una estrategia de inserción pro-activa en el contexto internacional. Este nuevo enfoque de la política exterior brasileña, en lo que respecta a Cuba, se inició durante el primer gobierno de Lula da Silva. Inicialmente, la base de la estrategia del gobierno brasilero de entonces fue netamente política: apoyar a Fidel Castro y su gobierno, visto desde la izquierda brasileña en el poder como una probable base de sustentación de la isla, para apoyarla en la “lucha” frente al “enemigo imperialista” basado en un pueril anti-norteamericanismo propio de naciones menos responsables.

Sin embargo, la flamante “revolución cubana” se ha depauperado de tal manera en los últimos años, que ya nadie duda dentro del gobierno brasileño del estrepitoso fracaso del castrismo y su modelo, que hasta el propio autor ha rechazado porque “no funciona”. En vista de esta realidad tangible, la diplomacia carioca ha establecido otra estrategia, esta vez de tipo comercial. Tomar posiciones dentro de la isla ahora, que la proximidad de ambos gobiernos lo permite, para una vez que se produzca “el cambio ineludible”, estar posicionados produciendo dentro de la isla lo que Brasil mejor sabe producir: productos agrícolas, como soya, frijoles y granos en general, así como azúcar de caña y etanol, este a la espera de la muerte del dictador, que como se sabe es enemigo ideológico de la conversión del azúcar en alcohol.

Esta estrategia se confirma con la primera gran inversión brasileña en Cuba: la modernización del puerto de Mariel, uno de los más cercanos (sino el más cercano) a los Estados Unidos. La lógica brasileña es la siguiente: cuando se produzca en Cuba el “gran cambio”, los EUA serán los principales socios comerciales de la isla y por el puerto (brasileño) de Mariel, será por donde se exporten los productos cubanos (y brasileños) hacia el mayor mercado comprador del mundo, sin aranceles, sobre todo en la primera etapa, donde Norteamérica se verá impelido a suprimir los impuestos naturales de importación (para ayudar la reestructuración de la isla) y así los empresarios cariocas producirán en la “plataforma” cubana, aprovechando las ventajas.

Esto significa que la visita de Dilma Rousseff a Cuba tiene un sentido estratégico, no sólo ya para la izquierda fidelista brasileña, sino también para la élite empresarial y agrícola del gigante sudamericano, que espera de esta visita el estrechamiento de los lazos con la dictadura actual para facilitar ahora sus inversiones. Pero Rousseff enfrenta también un reto difícil: no contradecir demasiado a la oposición cubana, porque todo el esfuerzo inversionista actual pudiera venirse abajo si la gobernante brasileña no diera un “guiño” cómplice a la oposición. Este guiño será dado tomando a Yoani Sánchez como base, a la que Brasil dio la visa y la que probablemente le será permitido viajar, por intercesión presidencial a puertas cerradas.
No es mi objetivo analizar aquí si la estrategia brasileña conviene o no a la oposición política cubana, en su justa lucha por llevar la democracia para la isla. Sólo quiero poner en claro para todos algo que surge de los hechos, con vistas a que se pueda tener una visión más perspectiva de los acontecimientos por venir, para no aguardar que ellos nos sorprendan.”

Artículos de este autor pueden ser consultados en http://www.cubalibredigital.com

Façam ou se recusem a fazer ...


"Façam ou se recusem a fazer. Mas não fiquem apenas nisto, espiões da vida, camuflados em técnicos de vida espiando a multidão passar."

Mário de Andrade

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A serpente e o vagalume



Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume.
Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava
em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada....
No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra:
- Posso lhe fazer uma pergunta?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar
 mesmo, pode perguntar.
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não.
- Então, por que você  quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar!
   
"Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar."

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O projeto petista de hegemonia política na educação: um elefante que as oposições não conseguem ver | Blog do Bolívar Lamounier

A Folha de S.Paulo do último domingo (01.05) trouxe uma instrutiva matéria sobre a compra de livros didáticos para o ensino fundamental pelo Ministério da Educação e Cultura. Seus autores, os jornalistas Luíza Bandeira e Rodrigo Viseu, não precisaram gastar muita tinta para evidenciar o caráter partidário (leia-se petista) de várias obras destinadas ao ensino da história do Brasil.
Exemplifico citando alguns trechos da matéria. Uma das obras, “ao explicar a eleição de FHC, afirma que foi resultado do sucesso do Plano Real e acrescenta: ‘Mas decorreu também da aliança do presidente com políticos conservadores das elites’. Um quadro explica o papel dos aliados do tucano na sustentação da ditadura militar. Já em relação ao governo Lula (2003-2010), o livro cita a “festa popular” da posse e diz que o petista “inovou no estilo de governar” ao criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social”.
Citado ao lado de uma série de dados positivos, o escândalo do mensalão é minimizado. E não preciso acrescentar que as obras examinadas pelos dois jornalistas criticam as privatizações e a suposta compra de votos para a reeleição pelo ex-presidente Fernando Henrique.
Bandeira e Viseu esclarecem que os livros oferecidos ao MEC são examinados por uma comissão, e que os adquiridos são usados por 97% da rede pública de ensino.
Em nota oficial, o Ministério “listou os critérios técnicos que usa para aprovar os livros, entre os quais um que veta obras que “fizerem doutrinação religiosa ou política”.
À parte essa nota, não me consta que até hoje, quarta-feira, o Sr. Ministro da Educação tenha vindo a público prestar esclarecimentos ou informar sobre providências que tenha tomado a respeito do fato noticiado pela Folha. O Ministério Público, também, periga de passar pela cena sem dizer palavra.
Com razão, o leitor deve estar se perguntando sobre a real importância deste assunto. Visto de forma isolada, a pergunta procede, até porque não sabemos se a compra está concluída, se os livros manifestamente partidários vão de fato ser usados em sala de aula, qual será a atitude dos professores etc etc. Cuidemo-nos, pois, contra as seduções do exagero.
Inicialmente, é mister contextualizar o fato no terreno ideológico e político ao qual os livros examinados explicitamente se referem. Como explicar que as editoras e autores dos livros em questão – interessados em vender livros ao MEC e conscientes do veto a obras de doutrinação-, adotem mesmo assim, sem a menor cerimônia, a ótica de um partido político? Suas chances de sucesso comercial não seriam melhores se diluíssem ou até se abstivessem por completo de posicionamentos desse tipo?
A incongruência é apenas aparente. O petismo não se reduz a um partido político no sentido geralmente aceito do termo. É uma máquina político-eleitoral, sim, mas é também um projeto de poder de longo prazo; projeto fundado numa visão ideológica propagada por seus quadros políticos e intelectuais de maneira contínua ao longo das três últimas décadas, ou seja, por mais de uma geração.
Um cânone sine qua non da mencionada visão ideológica é o que se pode denominar umarejeição indiscriminada da história brasileira.
De modo superficial e um tanto cômico, trata-se do “nunca antes ‘nesse’ país” do ex-presidente Lula; tomado a sério, é a pretensão de achatar toda a história pretérita do país, reescrevendo-a como uma idade de trevas e pura ganância, em contraste com o período de existência do PT – era de luz, altruísmo e genuína devoção à causa dos pobres.
Na ótica de tal projeto, a atuação no campo cultural assume uma importância que os cidadãos e partidos ditos “de direita” não dão sinais de compreender. A elaboração e a publicação de livros didáticos, qualquer que seja o nível a que se destinem, têm um objetivo pecuniário, isto é óbvio, mas esta não é a única questão em jogo. Há também uma atitude de combate, um objetivo de ganhar posições no que tange à leitura dos fatos históricos, e até mais que isso: à fixação das próprias categorias interpretativas. Neste sentido, a política institucional, a presença no parlamento etc são a parte visível de um iceberg cuja parte submersa é a luta pela hegemonia cultural.
O Estado Novo (1937-1945) desenvolveu esforços semelhantes, inclusive através do DIP, o famigerado Departamento de Imprensa e Propaganda, assim como o regime militar (1964-85), que o fez em muito menor escala, através, por exemplo, dos cursos de “moral e cívica”. Mas, em tempos de democracia, o intento petista de hegemonização cultural é um caso único na história brasileira.
Os livros mencionados na matéria da Folha têm como destino o ensino fundamental. Não nos surpreendamos, porém, se a disciplina sociologia, reintroduzida no ensino médio, se tornar portadora de conteúdos funcionalmente similares aos acima discutidos. Pelo que já se conhece das propostas preparadas pelas secretarias estaduais de educação, há uma possibilidade real de os currículos se basearem na gloriosa saga das “massas” contra “a zelite”. Mesmo na rede privada, há casos de estabelecimentos e professores que já tratam textos do MST e de João Pedro Stédile como análises objetivas, e não como os panfletos que de fato são.
Sendo esse o andar da carruagem, quem se chocará se daqui a alguns anos, em vez de Kant ou Hegel, os jovens forem obrigados a reverenciar o pensamento vivo de José Dirceu ou do Lula como espécimes da mais alta filosofia?
Bolívar Lamounier
O sociólogo e cientista político Bolívar Lamounier, sócio-diretor da Augurium Consultoria, é autor de alguns dos mais conhecidos estudos de ciência política no país. Seu livro mais recente, A Classe Média Brasileira: ambições, valores e projetos de sociedade, escrito com Amaury de Souza, foi lançado este ano pela Editora Campus.
augurium@augurium.com.br


A força sem a destreza é uma simples massa


"O pensamento pode ter elevação sem ter elegância, e, na proporção em que não tiver elegância, perderá a ação sobre os outros. A força sem a destreza é uma simples massa."
Fernando Pessoa

Human Nature and the Neurobiology of Conflict | Wired Science | Wired.com

Human Nature and the Neurobiology of Conflict | Wired Science | Wired.com

As pessoas com quem discordamos não são estúpidas ou irracionais, elas só têm perspectivas diferentes.

Princípios

"Para as questões de estilo, nade seguindo a correnteza; nas questões de princípios, seja sólido como uma rocha."
Thomas Jefferson

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Lei


Todo homem tem direito
de pensar o que quiser
Todo homem tem direito
de amar a quem quiser
Todo homem tem direito
de viver como quiser
Todo homem tem direito
de morrer quando quiser
Direito de viver
viajar sem passaporte
Direito de pensar
de dizer e de escrever
Direito de viver pela sua própria lei
Direito de pensar de dizer e de escrever
Direito de amar,
Como e com quem ele quiser
A lei do forte
Essa é a nossa lei e a alegria do mundo
Faz o que tu queres ah de ser tudo da lei
Fazes isso e nenhum outro dirá não
Pois não existe Deus se nao o homem
Todo o homem tem o direito de viver a não ser pela sua própria lei
Da maneira que ele quer viver
De trabalhar como quiser e quando quiser
De brincar como quiser
Todo homem tem direito de descansar como quiser
De morrer como quiser
O homem tem direito de amar como ele quiser
De beber o que ele quiser
De viver aonde quiser
De mover-se pela face do planeta livremente sem passaportes
Porque o planeta é dele, o planeta é nosso.
O homem tem direito de pensar o que ele quiser, de escrever o que ele quiser.
De desenhar, de pintar, de cantar, de compor o que ele quiser
Todo homem tem o direito de vestir-se da maneira que ele quiser
O homem tem o direito de amar como ele quiser, tomai vossa sede de amor, como quiseres e com quem quiseres
Há de ser tudo da lei
E o homem tem direito de matar todos aqueles que contrariarem a esses direitos
O amor é a lei, mas amor sob vontade
Os escravos servirão
Viva a sociedade alternativa
Viva Viva
Direito de viver, viajar sem passaporte
Direito de pensar de dizer e de escrever
Direito de viver pela sua própria lei
Direito de pensar de dizer e de escrever
Direito de amar, como e com quem ele quiser
Todo homem tem direito
de pensar o que quiser
Todo homem tem direito
de amar a quem quiser
Todo homem tem direito
de viver como quiser
Todo homem tem direito
de morrer quando quiser

Raul Seixas

Alunos, hoje nós vamos aprender o significado da palavra Incoerência


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quais são os fatores que destroem os seres humanos?



A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso;
a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter;
os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade;
a Oração, sem caridade.

 Mahatma Gandhi

A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta.

Só de passagem


"Conta-se que, no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.
"A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e se esquecem de ser felizes.

Via Marco Almeida no FB.

A tolerância

A tolerância para no limiar do crime. Não se pode ser tolerante com o criminoso. Educa-se ou pune-se, pois quem não pune a crueldade, com ela colabora.
José Saramago

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Entenda porque o #PT não investe em #educação!










"A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida." Dewey , John

domingo, 22 de janeiro de 2012

To Be or Not to Be ...

 “As pessoas deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.” [W. Shakespeare]

sábado, 21 de janeiro de 2012

O que vc tem a ver com a #corrupção?


Atitude

"Uma grande atitude faz muito mais que acender as luzes no nosso mundo; parece que ela magicamente nos conecta a todos os tipos de oportunidades casuais, que estavam de alguma forma ausentes antes da mudança." Earl Nightingale

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Pérolas únicas

Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles. (Augusto Cury )

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Coragem

"A alma mais forte e mais bem constituída é aquela que os sucessos não orgulham e que não se abate com os revezes."

Plutarco

Escravos libertos

Somos escravos libertos com frouxas correntes que nos mantém unidos ombro a ombro para sustentar os pilares de um Estado.

Marco Almeida

Os Intelectuais e as Massas


Os intelectuais fazem a teoria, as massas a economia. Finalmente, os intelectuais utilizam as massas e através deles a teoria utiliza a economia. Por isso é necessário manter o estado de sítio e a servidão econômica - para que as massas continuem a ser massas manobráveis. É bem certo que a economia constitui a matéria da história. As ideias contentam-se com conduzi-la. 

Albert Camus, in 'Cadernos'

Resposta ao tempo


"Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Prá ter argumento

Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei

Num dia azul de verão
Sinto o vento
Há fôlhas no meu coração
É o tempo

Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei

E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer"


Aldir Blanc/Cristovão Bastos

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Solidariedade vergonhosa

"Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há certa solidariedade vergonhosa."


Victor Hugo (1802-1885)

O Grande Irmão


Era para ser uma ficção.

George Orwell não tinha vocação para mãe Diná nem a menor intenção que seu livro virasse realidade. Muito menos um reality show!

Em 1984, sua obra mais famosa, criou uma sociedade vigiada pelo grande irmão. Um irmão que vê tudo, controla tudo, decide tudo.

E, como num filme barato de terror de terceira, a invenção do escritor inglês se concretizou. Uma profecia, eu diria.

Hoje, o Big Brother Global sabe quem você é, o que você faz, o que veste e o que come. Sabe, não por ter poderes adivinhativos, mas porque foi ele mesmo quem te mandou comprar batom, ouvir Michel Teló, vestir o que a mocinha da novela das oito está vestindo, beber coca cola, rir com Faustão e acreditar que Ivete Sangalo e Caetano Veloso estão no mesmo patamar artístico.

Ele também te disse:

- Assistirás toda a programação que eu te obrigar!Terás como ídolos pessoas insignificantes, meros desconhecidos que eu, a partir de agora, nomeio como celebridades. E você, obedece.

Afinal, o grande irmão sabe o que você fez no verão passado.

Ele sabe, inclusive, que você sabe que ele sabe.

E você vai ligar sua televisão no dia marcado, na hora certa e vai assistir a vida fútil de 16 estranhos. Vai torcer, vai votar, vai ficar amigo deles. Vai até chorar, em casos extremos.

Ele vai te fazer engolir a gostosona que passa o dia de biquíni, o gay que dá pinta, a barraqueira de plantão, o pobretão malhado, a piriguete que transa debaixo dos lençóis. Por pura falta de conhecimento, não posso citar nomes. Não assisto ao Big Brother. Já tentei, confesso. Não consegui.

E, mesmo que essa crônica exija mais informações sobre o assunto, me recuso a ir no Google pesquisar.

Quero continuar sem saber quem venceu o último reality show, quem posou para playboy ou quem traiu o marido/esposa em horário nobre.

Na minha vida, a big sister sou eu.

Eu decido quem são meus ídolos, eu não vou vestir o que a mocinha da novela das oito está vestindo, eu não vou assistir a novela das oito.

Eu NUNCA vou achar que Ivete Sangalo tem o mesmo valor artístico que Caetano ou Gil, não importa quantos especiais de fim de ano o Grande Irmão faça para tentar me provar isso. Eu não vou dançar a coreografia da nova macarena mundial. Eu não vou comprar batom.

Pode parecer falta de humildade, mas posso apostar que George Orwell ficaria orgulhoso de mim.

Já o grande irmão deve estar furioso e vai me deixar de castigo a qualquer momento.

Plim, plim.


Téta Barbosa é jornalista, publicitária, mora no Recife e vive antenada com tudo o que se passa ali e fora dali. Escreve aqui sempre às segundas-feiras sobre modismos, modernidades e curiosidades. Ela também tem um blog - Batida Salve Todos

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A natureza!


A natureza é a força dominante de um planeta vivo, que reage sem pena quando atacado, poluído e destruído constantemente.

A ganância não tem limites, florestas não são respeitadas, rios, animais, princípios básicos de sustentabilidade são ignorados em prol de um crescimento fictício, que pode ser destruído pela fúria da natureza em horas!

@jabsrs

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Não me importei com isso ...


Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht

Elogio da Dialética


A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração;
isto é apenas o mau começo

Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem
Aquilo que nós queremos nunca mais o alcançaremos!

Quem ainda está vivo não diga: nunca!
O que é seguro não é seguro.
As coisas não continuarão a ser como são.
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca?
De quem depende que a opressão prossiga? De nós.
De quem depende que ela acabe? Também de nós.
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aí algo que o retenha, liberte-se!
E nunca será: ainda hoje.
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã.

Bertold Brecht

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

BBB- A masturbaçao nacional-Antonio Veronese

O Judiciário ...

João Mangabeira, baiano nascido em 1.880 e falecido em 1.964, que foi jurista, político e escritor: “O Judiciário é o poder que mais falhou na República.” E, com ele, obviamente, o seu irmão siamês: o Ministério Público.

Mentes pequenas

"Mentes pequenas sempre atacam o que não entendem." Dan Brown

Provocar a mudança do estado atual ...


Nós queremos provocar, instigar a sociedade esperando alguma mudança ou queremos realmente transformar o estado atual? São coisas completamente distintas.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Nunca vi um gênio com gosto médio


" A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto. Nunca vi um gênio com gosto médio! "
Ariano Suassuna

domingo, 1 de janeiro de 2012

O Brasil precisa de Justiça!

Gente boa e ruim tem em qualquer lugar, o problema do Brasil é a impunidade, quem não é corrupto "pode" ser corrompido, é preciso evitar a "reincidência", para isso existe o Movimento Ficha Limpa, simples, direto ao ponto, se não tem ficha limpa, não pode ocupar cargo político, eu diria mais, #fichalimpa para qualquer cargo público!
Não precisamos de revolução, de engajamento, de movimentos sociais ou midiáticos, precisamos apenas que a lei seja cumprida! Sou uma pessoa pragmática, acredito que as redes sociais são para compartilhar, divulgar, denunciar, protestar, rir, fazer amizade, negócios, para o Brasil mudar, precisamos que as leis sejam cumpridas, precisamos apenas de JUSTIÇA!
Feliz 2012 justo!
@jabsrs