domingo, 17 de março de 2013

A descoberta do espaço interior!

Segundo uma antiga história sufista, havia um rei num território do Oriente Médio que estava sempre dividido entre a felicidade e o desalento. A menor coisa era capaz de lhe causar grande aborrecimento ou uma reação intensa, e assim sua felicidade se convertia rapidamente em frustração e desespero. Por fim, houve um momento em que ele se cansou de si mesmo e da vida e começou a buscar uma saída. Mandou chamar um sábio que vivia no reino e que tinha a fama de ser iluminado. Quando o sábio chegou, o rei lhe disse: 

- Quero ser como você. Pode me dar alguma coisa que traga equilíbrio, serenidade e sabedoria à minha vida? Pago o preço que você pedir por isso.

O sábio respondeu:

- Talvez eu possa ajudá-lo. Mas o preço é tão alto que nem todo o seu reino seria suficiente para pagá-lo. Então, vou lhe dar isso c omo um presente, desde que você honre o compromisso.

O rei lhe garantiu que sim e o sábio se foi.

Algumas semanas depois, ele retornou e entregou ao rei uma caixa decorada e com entalhes de jade. O rei a abriu e encontrou ali um simples anel de ouro. Havia algumas letras gravadas nele. A inscrição dizia: "Isto também passará."

- O que significa isto? - perguntou o rei. O sábio respondeu:
- Use sempre este anel. Seja o que for que aconteça, antes de considerar esse evento bom ou mau, toque o anel e leia a inscrição. Assim, você viverá sempre em paz.

As palavras inscritas no anel não dizem que não devemos aproveitar as coisas boas da vida nem visam apenas proporcionar conforto em momentos de dor. Sua finalidade principal é nos tornar conscientes de que as situações são sempre efêmeras, quando reconhecemos isso, nosso apego diminui. O desapego não nos impede de desfrutar as coisas boas que o mundo tem a oferecer. Na verdade, passamos a usufruí-las muito mais. Depois que compreendemos e aceitamos a impermanência de tudo o que existe e a inevitabilidade da mudança, conseguimos aproveitar os prazeres enquanto eles duram, mas agora livres do medo da perda e da ansiedade quanto ao futuro. Com o desapego desenvolvemos um ponto de vista privilegiado que nos permite observar os acontecimentos em vez de ficarmos presos dentro deles. E como se nos tornássemos um astronauta que vê a Terra cercada pela vastidão do espaço e compreende uma verdade paradoxal: nosso planeta é precioso e ao mesmo tempo insignificante. O reconhecimento de que "Isto também passará" produz esse distanciamento e, com ele, nossa vida ganha mais uma dimensão - o espaço interior. 

Impermanência de tudo o que existe e a inevitabilidade da mudança, conseguimos aproveitar os prazeres enquanto eles duram, mas agora livres do medo da perda e da ansiedade quanto ao futuro. Com o desapego desenvolvemos um ponto de vista privilegiado que nos permite observar os acontecimentos em vez de ficarmos presos dentro deles. E como se nos tornássemos um astronauta que vê a Terra cercada pela vastidão do espaço e compreende uma verdade paradoxal: nosso planeta é precioso e ao mesmo tempo insignificante. O reconhecimento de que "Isto também passará" produz esse distanciamento e, com ele, nossa vida ganha mais uma dimensão - o espaço interior. 


Trecho extraído do livro "Despertar de uma nova consciência" de Eckart Tolle!

domingo, 3 de março de 2013

Filhos, uma nova geração!


De tanto observar “posts” de amigos e seus filhos, resolvi escrever um artigo sobre o tema: Filhos, uma nova geração!

Não se trata de ser coruja, eles fazem coisas espetaculares e que se observarmos e compararmos essas atitudes com as nossas, vamos nos sentir totalmente superados. Claro que essa é a lei natural da vida, a evolução genética, adaptação com o meio em que vivem, blá blá ...

Vou usar como exemplo, o meu filho mais velho, hoje com 11 anos, Arthur Daniel. Ele tinha uns 8 anos e estudava numa escola pequena do bairro, que tinha um sítio, horta, animais, moinho, ou seja, toda voltada para a ecologia, natureza, preservação, sem grandes estímulos de empreendedorismo!

Observei que ele chegava em casa e fazia vários desenhos, muitas vezes copiando diretamente da tela do computador ou a mão livre, alguns ele desenhava e pintava e outros apenas desenhava.
Resolvi questionar o motivo de tantos desenhos, não de forma crítica, mas curiosidade mesmo, e fui logo perguntando: Arthur, tenho visto que vc desenhar todos os dias, onde vc guarda esses desenhos? Eu gostaria de vê-los! Ele respondeu: Eu não guardo, eu vendo na escola! ... O pai coruja não sabia como reagir, se ficava orgulhoso, se questionava, estaria nascendo aí um novo empreendedor?

Na qualidade de pai, com mais experiência tanto de idade quanto “profissional”, resolvi questionar a empreitada e fui para a segunda pergunta: E quanto custa cada desenho? Ele respondeu: 25 centavos o desenho colorido e 50 centavos o desenho para colorir! O pai coruja, então pensou, poxa, tá tudo errado, esse guri não sabe analisar custos, margem, payback, gross margin e fui logo questionando: Mas filho, por que vc vende a 25 centavos um desenho que vc gasta tinta, canetinha, lápis de cor, giz de cera e tempo para colorir e 50 centavos um desenho sem colorir? Não faz sentido! Ele, calmamente respondeu: Pai, o desenho colorido por mim, tem as cores que eu quero, que gosto, a diversão é toda minha. Eles preferem os desenhos para colorir, então eu cobro mais caro! #Pausa ............................................. Tentem imaginar a minha cara .............. Segundos depois de saltar “os butiás” do bolso, respirei fundo e disse para ele:  Parabéns meu filho, além de entender e praticar uma das leis do capitalismo, que se chama “lei da oferta e procura” (também chamada de Lei da Oferta e da Demanda, é a lei que estabelece a relação entre a demanda de um produto - isto é, a procura - e a quantidade que é oferecida, a oferta. A partir dela, é possível descrever o comportamento preponderante dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços. Nos períodos em que a oferta de um determinado produto excede muito à procura, seu preço tende a cair. Já em períodos nos quais a demanda passa a superar a oferta, a tendência é o aumento do preço.) vc é um grande empreendedor e acaba de me dar uma importante lição, a humildade que todos devemos ter e manter, conservando a mente aberta e sempre dispostos a aprender, pois esse é o grande segredo da vida, ser um eterno aprendiz!

"As Crianças Índigo"
Texto traduzido e adaptado por Dailton Menezes, junho 2001.

A partir da década de 80, elas começaram a chegar, mais e mais. São crianças espetaculares. Elas estão chegando para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. São como catalisadores para desencadear as reações necessárias para as transformações. Elas possuem uma estrutura cerebral diferente no tocante ao uso de potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco do seu brilho. Elas exigem do ambiente em volta delas, certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades atuais. Elas nos ajudarão a destituir dois paradigmas da humanidade:

Elas nos ajudarão a diminuir o distanciamento entre o PENSAR e o AGIR e também nos ajudarão a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO!

@jabsrs