quarta-feira, 14 de julho de 2010

Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão, Cloud Computing!

A Microsoft foi a grande visionária na revolução do PC (personal computer), pois o mundo vivia a era cliente servidor. Apenas as grandes corporações e universidades tinham acesso aos super computadores. O PC tornou-se realidade, mudou conceitos, popularizou a tecnologia, surfou na onda da internet, e primo do notebook, tio do Mac, parente distante do Ipad e smartphones, ou seja, o mundo mudou e muda constantemente e cada dia mais rápido.

Agora a TV não é mais de tubo, nem é de Plasma, agora LCD já é antigo, o legal é LED, 3D e por ai vai.

Mas se pensam que isso é mudança, agora vem a grande onda, e desta vez a Microsoft não foi a precursora, ficou pra trás, embora tenha $$$ condições de reagir.

Fiquei me perguntando por que a Amazon saiu na frente, junto com o Google, VMware e outros tantos. Fazendo uma analogia, essa nova onda de "cloud computing", que muita gente nem sabe o que é, seria o que aconteceu com os vendedores de Barsa, uma das melhores enciclopédias já editadas. Assim como a Amazon vislumbrou que os livros poderiam ser vendidos pela internet, depois serem baixados nos leitores e Ipad´s da vida, agora os softwares não serão mais comprados em caixas, cd´s, dvd´s, nem baixados da internet, eles rodarão na internet, na nuvem, seus arquivos serão salvos automaticamente em "storage´s" gigantescos, a segurança terá que ser maior e mais confiante, tudo será virtual, até mesmo as empresas.

Já pensou, seus funcionários em casa, usando telefones IP, "computadores" conectados a internet de 100Mbps, usando softwares na nuvem, salvando arquivos em data centers, sem risco de perder arquivos, dar pau no HD.

Realmente, penso que as grandes empresas de software devem repensar a sua forma de vender, seu foco de cliente, sua área de abrangência, o conceito de comprar ou locar, para não se tornarem uma grande enciclopédia na estante empoeirada, pois agora, agora o mundo é plano e as nuvens não são de algodão.

domingo, 18 de abril de 2010

Bakugan guerreiros da batalha

Outro dia desses, resolvi olhar um filme que meus filhos estavam assistindo na TV. O filme se chama "Bakugan Guerrerios da Batalha".
Duas importantes observações:
- Neste episódio eles tentavam evitar que um dos guerreiros tomasse o controle do "centro" do infinito, fiquei surpreso com tanto empenho realizado pelos Bakugan´s para evitar que ele conseguisse, bastaria ficar sentado assistindo esta tentativa em vão, sem precisar lutar ou fazer qualquer coisa, pois não existe o "centro" do infinito. Por definição o conceito de infinito potencial é em geral de fácil aceitação e não apresenta controvérsias.
- Se considerarmos que o infinito não tem fim, como alguém poderia conquistar o "centro" do infinito? Ele jamais saberia onde fica o "centro", uma vez que não sabe onde ele termina!

Outro desenho que traz referências erradas aos nossos filhos é o Toy Story, onde o personagem Buzz lightyear diz "ao infinito e além", não existe nada além do infinito ...

A partir deste dia comecei a prestar mais atenção aos filmes que meus filhos olham, pois TV nunca foi um veículo de educação, me desculpem os "telecursos" da vida, mas aprender errado é pior ainda!

Resumidamente, rendeu uns 5 minutos de conversa onde de forma matemática, expliquei para o meu filho de 8 anos que "não existe o centro do infinito e nem mesmo além do infinito!