segunda-feira, 29 de julho de 2013

Mais Médicos?

O número de leitos nos hospitais não é suficiente para abrigar os pacientes e as projeções até 2016 indicam que o problema vai aumentar.
Entre 2007 e 2012, o número total de leitos no país, públicos e privados, diminui de 453.724 para 448.954.
O déficit de leitos foi agravado pelo fechamento de 286 ‪‎hospitais particulares nos últimos cinco anos. A maior parte deles atendia o ‎SUS.
Segundo a Anahp, os hospitais brasileiros têm em média, cada um, 71 leitos, com menos de 150, não conseguem níveis de escala e produtividade.‬
Brasil 6.293 hospitais (2.192 públicos e 4.101 privados), com 448.954 leitos. EUA, 5.714 hospitais com o dobro de leitos 924.333. ‪
#‎SOS‬ ‪#‎saude‬
* Levantamento da Associação Nacional dos Hospitais Privados!

É a vontade de Deus - Artigo de @ToniFigo1945

Desde a mais tenra infância fui ensinado a rezar e a depositar em Deus todas as minhas aflições e esperanças por minha avó, uma transmontana católica, que fez da sua fé na religião sua sustentação, resignação rebelde, esperança e fonte de energia e luta, pois em sua terra natal de então, os homens e a natureza desde muito cedo a ensinaram, que só Deus poderia prover-lhe ânimo para enfrentar uma vida de tantas privações. Afinal é na fé cega na religião, que os miseráveis de todo o mundo sempre buscaram conforto e apoio, para sua improvável felicidade e abundância terrenas e por isso contou-me muitas vezes da luta árdua nos campos de terras pedregosas muito pobres, que sustentava uma multidão de conterrâneos no absolutamente essencial, sem sobras ou fartura, bem como da aridez branca desses mesmos campos cobertos de neve e matilhas de lobos famintos que por eles erravam, o que provocava uma “hibernação doméstica” forçada para a manutenção da segurança vital e a nutri-los parcas e contadas batatas e cebolas guardadas desde o verão. Vida dura de privações, que a levaram e a muitos europeus a imigrar para o Brasil, para aqui “fazer a América”, como então se dizia.

No Brasil maravilhou-a constatar a possibilidade de ter sua horta o ano inteiro a enriquecer sua mesa pela fartura e bondade de um solo fértil, ainda que fosse com os “campos” do pequeno quintal da sua casa e a inexistência do “inverno branco” e dos perigos da solidão gelada de homens e animais famintos lutando pela sobrevivência. Todavia, o que mais a encantava era poder louvar diariamente na igreja próxima de casa ao “Deus Brasileiro” muito mais generoso, que seu “homônimo de Portugal” residente na igrejinha da Freguesia longínqua, que a obrigava a andar muitas léguas todos os domingos. As durezas da vida de servente a que a condenava o seu analfabetismo, por ter que se levantar às três horas da madrugada para tomar o primeiro bonde e retornar ao lar somente após as nove horas da noite, não quebrantavam sua fé e ânimo, pois a mesa a via farta e ao pobre, afinal, nunca nada mais correspondeu, que trabalhar, comer, procriar e dormir em moto contínuo, só interrompido pela doença ou pela morte. Não se queixava de um Brasil injusto então, pois a oportunidade de trabalho e a sobrevivência distanciada da miséria já era uma paga justa. É a vontade de Deus, conformava-se.

Foi essa luta pessoal inconformista a rebelar-se contra o “sermão do cura” da Freguesia, sobre o fatalismo da miserabilidade para a maioria da raça humana, que lutou para mudar e que lhe deu forças para superar uma viuvez precoce e criar os filhos com dignidade em uma “época machista”. Essa altivez revolucionária era contra um “fatalismo humano” e jamais determinado pela vontade de Deus. Traço aqui um paralelo com as migrações internas nordestinas rumo ao Leste/Sul do Brasil, (década de 50 do sec. XX) acontecidas bem mais tarde, porém oriundas dessa mesma influência e determinismo, o que retardou por aqui a libertação desse “conformismo”, ditado pelo fato de que religião e coronéis “ditavam” as leis e “criavam” os dogmas. A cada “nova seca” e uma nova perda de seus parcos recursos e roças, não tão distantes das margens dos açudes situados nas terras dos “coronéis”, senhores da vida e da água que a todos era destinada, conformavam-se “transmontanamente”, ou melhor, “caatingamente” com a “vontade divina”.

Não me lembro de jamais ter testemunhado manifestações de imigrantes ou migrantes contra a situação degradante de sua condição de vida nas ruas das metrópoles, mas tão somente o fruto de muito trabalho e persistência, que se traduziu no progresso das cidades e nas melhores condições de educação e profissionais que conseguiram com seu esforço transferir a seus filhos. Foram estes que adultos conseguindo uma “condição média” de vida passaram a lutar por suas conquistas, para não serem rebaixados às condições em que viveram seus pais. Foi o desenvolvimento e ascensão econômica individual, que conscientizou a esses cidadãos e que por fim os levou a se conscientizar politicamente para defender seus direitos e criar uma “paliçada” de proteção política junto a políticos confiáveis. Como substituíram a fé na religião, pela “fé política”, ainda assim continuaram à mercê de um “pai provedor” e foi aí que estabeleceram a sua crença nos muitos “pais dos pobres” da nossa História, traduzidos em Getúlio, Jânio e mais recentemente Lula.

Aquelas gerações de migrantes e imigrantes não foram às ruas e nem irá organizadamente a “grande massa” de hoje. As horas de trabalho árduo somadas com as perdidas no trânsito urbano entre o trabalho e

a residência consomem-lhes de 14 a 15 horas diárias, além de toda sua energia. Sempre foi assim e sempre será e por isso suas vozes permanecerão inaudíveis “peregrinas da esperança”. Para que isso mudasse, dependeria de uma “organização de base”, que hoje e sempre foi controlada por Sindicatos pelegos, que também enrouqueceram como demonstrou a última tentativa de mobilização das Centrais Sindicais. Uma organização que deveria ser classista foi convertida convenientemente pelos Governos desde Vargas em uma “voz política para-oficial” a suportar os “pais dos operários” no Poder e que por essa razão já foram um dia de orientação fascista, (Vargas), populista, (Jânio) e aparentemente comunista sob Lula. No Brasil os sindicatos de “inspiração comunista” também chegaram atrasados. O Muro de Berlim já havia caído e a ideologia comunista jazia demolida no meio dos escombros.

O mais novo “dogma oficial” chama-se Reforma Política, querendo fazer a “cabeça do povo” dentro do sistema que ele Governo quer fazer valer, pois não existe fator mais socialmente explosivo do que movimentos grevistas, que via de regra são pródigos em violência e agitação. Onde falta a “força dos argumentos” fruto da consciência política, prevalece a “força da ação”, provocada pelas necessidades essenciais insatisfeitas e principalmente o “vandalismo de resultados”. Tenho inclusive chamado aqueles direitos essenciais de “compromissos constitucionais”, uma justa salvaguarda da parte do legislador com aqueles que são incapazes de se fazer ouvir, porque não tem como dizê-lo. Longe vai o tempo em que o cidadão organizava-se espontaneamente em comunidades de bairros, ligas de futebol e esportes amadores, associações laicas ou religiosas, esportivas ou culturais, de benemerência ou de pensamento onde o “interesse comum” era discutido e acabavam por se consolidar em células básicas de diálogo e organização política.

Para ser verdadeiro com os acontecimentos históricos, o único período em que se tentou trabalhar a conscientização política no Brasil ocorreu durante os Governos Militares com a introdução da cadeira de “Estudos de Problemas Brasileiros” em todos os graus e modalidades de ensino, (DECRETO LEI Nº 869 – 12/setembro/1969), ao qual me submeti em meus anos de faculdade e que posso garantir não ter sofrido qualquer “lavagem cerebral”. Nos quatro anos de universidade jamais ouvi análises comparativas tendenciosas e ou de qualquer tipo entre regimes de governo. Com o advento da Nova República, tudo que remetia ao período da Revolução, foi considerado “lixo autoritário” e a “educação moral e cívica” passou a ser considerada “ideologizantemente retrógrada” e com isso uma vez mais se adiou preparar o futuro político da Nação. Talvez porque os então “novos políticos” fossem os mesmos “velhos políticos”, que motivaram o Golpe Militar. Não podemos nos esquecer de que um dos seus motivos foram as práticas corruptas de negociatas vigentes no Congresso em 1963/4. Hoje com a Reforma Política em pauta, querem que a população responda sobre temas como o voto distrital, financiamento de campanhas, voto majoritário e proporcional e outros temas correlatos. Baseada no que fará o povo essas opções?

Mas não é somente o “populacho”, que necessita mais esclarecimentos sobre do que trata uma efetiva Reforma Política. As classes mais baixas desde sempre se manifestaram e se manifestam pelo “voto plebiscitário” e mesmo assim muitas vezes pelas evidentes melhorias, que percebem. Foi assim com o Plano Real de FHC e é assim com Programas Sociais DILMA/LULA. A “classe média” sempre vota pela manutenção da estabilidade do seu “status”, ou para que o mesmo não se deteriore. O maior conselheiro da grande maioria dos eleitores brasileiros é o “bolso” e é esse “condicionamento”, que precisa ser rompido para que um verdadeiro “espírito de nacionalidade e cidadania solidária” exista. Somos uma Nação muito nova e promissora, porque somos detentores de muitos recursos, para nos deixarmos pautar pelo medo. A covardia sempre foi uma conselheira exclusiva do “egoísmo”.

Nações jovens, como as crianças, necessitam de se “educar politicamente” desde o pré até o doutorado, através do conhecimento dos seus valores nacionais e principalmente da sua “história real” desmistificada, assumindo seus erros de formação e enaltecendo os valores reais da cidadania de seus “verdadeiros pais da pátria”. Algum deve ter havido e essa verdade tem que estar evidente. E principalmente, organizar-se como uma Nação, que é o tudo, que nos falta. A vontade de Deus concedeu-nos o “livre arbítrio” e disso estabeleceu-se nossa a responsabilidade. Até hoje se fez a vontade do povo. Um povo desorganizado e

omisso e temos o que temos e o que até hoje merecemos. A quem cabe a responsabilidade em compartilhar conhecimento e cidadania? Ao Governo?

Pense comigo...

Antonio Figueiredo
@ToniFigo1945
Brasileiro, Construtivista e Ativista Federalismo Parlamentarista Unicameral c/Voto Distrital Puro.
Salvador-Bahia-Brazil

Um jovem que não protesta não me agrada!

"Um jovem que não protesta não me agrada. Porque o jovem tem a ilusão da utopia, e a utopia não é sempre ruim. A utopia é respirar e olhar adiante. O jovem é mais espontâneo, não tem tanta experiência de vida, é verdade. Mas às vezes a experiência nos freia. E ele tem mais energia para defender suas ideias. O jovem é essencialmente um inconformista. E isso é muito lindo! É preciso ouvir os jovens, dar-lhes lugares para se expressar, e cuidar para que não sejam manipulados.” (Papa Francisco em entrevista ao jornalista Gerson Camarotti, da Globo News)

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Respeito!

Respeito todas as religiões e os ateus, por isso vivemos em um estado laico, mas tem gente que esquece! Tenha fé em Deus, no seu Deus, tenha fé na Ciência, tenha fé em vc! 
Fé (do Latim fides, fidelidade e do Grego πίστη) é a firme opinião de que algo é verdade!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O capitalismo e o governo!

"Um empreendedor não pode forçar você a comprar o seu produto; se ele comete um erro, ele sofre as conseqüências; se ele falhar, ele leva o prejuízo. Já um burocrata obriga você a obedecer às suas decisões; concorde você com ele ou não... Se ele comete um erro, você sofre as conseqüências; se ele falhar, ele passa o prejuízo para você, na forma de impostos mais pesados." Ayn Rand

terça-feira, 23 de julho de 2013

Para quando setembro vier! Artigo de @ToniFigo1945

Há quem acredite que os livros de História são compostos inanimados de papel e tinta, guardados para “rirmos” dos usos, costumes e ideais dos nossos pais e avôs no passado, mostrando-lhes o quanto evoluímos e que vão sendo esquecidos e tornados obsoletos sob a poeira do tempo, e ao encher-se de mofo só terão como serventia a de alimentar traças. Mas é incrível como o próprio tempo, como se fosse um vendaval entrado pelas janelas de uma biblioteca, desarrumasse as prateleiras e os arremessasse ao chão e ali ao folheá-lhos violentamente se encarregasse de ressuscitar seus protagonistas e eventos e os catapultasse à “realidade dos nossos dias”. Foi o que aconteceu nesta semana, quando busquei comparar acontecimentos atuais com os de 50 anos atrás, nos idos de 1963, quando eu ainda na “ebulição da juventude” vivia aqueles “tempos efervescentes”, no Brasil e no Mundo e me veio às mãos um discurso, que como uma “bíblia” veio decretar os melhores anseios do ser humano. Vou manter a integra do discurso, inclusive a menção original dos lugares e protagonistas, para que o leitor o transforme em uma “oração mundial pela igualdade na liberdade”.

"Estou contente em me juntar a vocês neste dia, que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação. Cem anos atrás um grande americano do qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros, que tinham murchado nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros. Mas cem anos depois o Negro ainda não é livre. Cem anos depois a vida do Negro ainda esta tristemente aprisionada às algemas da segregação e às cadeias de discriminação. Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontra exilado em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.

De certo modo nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória da qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa de que todos os homens, sim, os homens negros e também os homens brancos teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundos, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes". Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes deoportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.

Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranquilizante do gradualismo. Agora é o tempo de transformar em realidade as promessas de democracia. Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial. Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus. Seria fatal para a nação negligenciar a urgência deste momento. Este verão sufocante de legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo.

Esses que esperam, que o Negro agora esteja contente, terão um violento despertar se a nação voltar-se aos seus negócios de sempre. Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo, que se dirige ao portal, que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser acusados de ações de injustiça. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto degenere em violência física. Uma vez mais nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e

maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra, que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram reconhecer que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram por entender que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa e que não se caminha só.

E como nós caminhamos, temos que fazer a promessa que sempre marcharemos avante. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os militantes dos direitos civis: "Quando vocês estarão satisfeitos?" Nós nunca estaremos satisfeitos, enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos, enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não puderem ter hospedagem nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos, enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não! Nós não estamos satisfeitos e não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza. Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de vocês vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhes deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com fé, pois o sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississipi, para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, para a Geórgia e para Louisiana. Voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixem cair no vale do desespero.

Eu digo a vocês hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades do hoje e do amanhã, eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano. Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença e nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos. Que os homens são criados iguais. Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade. Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississipi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça. Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação, nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãos e irmãs. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados, os caminhos tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada, pois toda a carne estará unida. Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ser presos juntos, defender a liberdade juntos, e quem sabe nós seremos livres um dia. Este será o dia. Este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado: "Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. Terra onde meus pais morreram terra do orgulho dos peregrinos, De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas de Nova York. Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pensilvânia. Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas Rockies cobertas de neve do Colorado. Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia. Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee. Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. Em todas as montanhas há de se, ouvir o sino da liberdade. E

quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos, que ele soe em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir as mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal. Agradeço ao Deus Todo Poderoso, nós somos livres afinal."

Quanto existe de Brasil nas “palavras eternas” de Martin Luther King na Marcha sobre Washington no dia 28/08/1963? Ele não viveu para vê-lo, mas participou da sua “construção”

EU TENHO UM SONHO... Pense comigo!

Antonio Figueiredo
@ToniFigo1945
Brasileiro, Construtivista e Ativista Federalismo Parlamentarista Unicameral c/Voto Distrital Puro.
Salvador-Bahia-Brazil

sábado, 20 de julho de 2013

Não sejas maçom!

Se queres descanso, não seja maçom, pois o trabalho do maçom deve ser contínuo. Se queres ser beneficiado, não seja maçom, pois o maçom deve primeiro promover benefícios a e em prol de outros. Se queres paz, não seja maçom, pois o maçom deve estar em guerra constante contra os vícios. Se sois egoísta, não seja maçom, pois, para o maçom, compartilhar deve ser um hábito.

Se apenas pensas em ti, não seja maçom, pois pensar apenas em si mesmo é inviável e o maçom deve pensar e agir para todos.

Se desejas enriquecer, não seja maçom, pois o patrimônio de um maçom não é avaliado pelos seus bens, mas sim pelas suas atitudes. Se sois arrogante, nunca seja um maçom, pois a humildade deve ser uma virtude constante, demonstrada em todos os momentos. Se sois demasiadamente religioso, não seja maçom, pois o maçom deve ser tolerante em suas diferenças religiosas. Se não crês em Deus, esqueça, não há como ser maçom, pois os maçons nada fazem sem antes o invocarem.

Se gostas das luxúrias que o mundo proporciona, não seja maçom, pois os maçons devem ignorá-las, vez que são temporárias. Se simplesmente fazes parte de algo, não seja maçom, pois o maçom não pode só fazer parte, deve trabalhar para fazer a diferença. Se queres ser maçom, não tente ser o pior nem o melhor, seja apenas você mesmo. Se és arrogante, não seja maçom, pois o desprezo está em sintoma de maldade e a maldade é a principal inimiga do maçom. Se és omisso, não seja maçom, pois a iniciativa deve ser notável em um maçom.

Se és preconceituoso, não seja maçom, pois a igualdade deve ser um pilar marcante na vida do maçom.

Fonte!

Esquerda, direita ou centro?!

Depois de 2 décadas de governo militar, onde era a sigla da oposição, o PMDB conhecido como MDB, desistiu desse papel.

Observando os governos Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma, concluímos que o PMDB tem sido governista, um grande aliado do poder e um voraz "caçador" de cargos.

Tudo indica que tenta se afastar do desgaste sofrido pelo PT, mas é melhor aguardar, afinal, ninguém sabe pra onde o PMDB pode pular, mas tenha certeza de uma coisa, estará sempre junto do poder!

Adoro política e fico "triste" quando vejo o PMDB se comportar como um partido GRANDE quando poderia ser um grande PARTIDO!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Corruptos!

Toda vez que eu critico o governo, que há 11 anos é de esquerda, alguém vem dizer que o FHC, que o Itamar, que o Collor ... também são corruptos! Esse povo precisa entender duas coisas, corrupção, seja ela de esquerda ou direita é péssimo para o país! 

Eu QUERO que TODOS os corruptos, sejam eles de esquerda, direita, centro, alienígenas, sejam PUNIDOS!

Outro ponto importante, a esquerda precisa entender que um governo corrupto de esquerda não desvia dinheiro apenas da direita, entendeu?

*"outros também fazem" ... assim caminha a Impunidade! 

Justiça e Injustiça!

Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila: 
- Qual é o seu nome? 
- Chamo-me Nelson, Senhor. 
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor. 
Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. 
Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada. 
- Agora sim! - vamos começar . 
- Para que servem as leis? Perguntou o professor - Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta: 
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade. 
- Não! - respondia o professor. 
- Para cumpri-las. 
- Não! 
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos. 
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?! 
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota. 
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. 
E agora, para que serve a justiça? 
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. 
Porém, seguíamos respondendo: 
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor . 
- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém respondam a esta pergunta: 
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia. 
- Quero uma resposta decidida e unânime! 
- Não! - responderam todos a uma só voz. 
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça? 
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vá buscar o Nelson - Disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.
Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.
Autor desconhecido

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Depende de mim ...

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
Minha função é escolher que tipo de dia que vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a rua.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto que abrigue minha família e meus pertences.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está à minha frente, esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma ao meu dia e ao mundo.
Tudo depende só de mim.

[Charles Chaplin]

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Custa caro e não funciona!

A máquina "administrativa" do governo federal utiliza a mão de obra de 984.330 servidores para fazer seus 39 ministérios "funcionar"!
Governo federal consome R$ 611 bilhões por ano! Cargos comissionados no governo chegaram a 22.417, um recorde desde 1997!
Não é por 0,20!

Fonte: OGlobo

"No Brasil cultuamos duas frustrações: a dos que têm poder mas não têm competência para exercer e a dos que têm competência mas não têm poder"
Paulo de Tarso de Moraes Souza

Se o gigante acordou, está na hora de "avançar"!

Alguns, eu sei, pensam que sou aquele "chato, partidário de direita", mas não faço críticas gratuitas nem costumo ofender políticos no campo pessoal, direciono meus comentários para a competência ou ausência dela (também conhecida como #incomPTencia) dos governantes! 

Durante muito tempo, fomos conhecidos como o Brasil Colônia, já tivemos a síndrome de "vira-latas", a lei de Gerson, os anos de ditadura, as diretas, a democracia e por fim, a esquerda governando o Brasil, cheia de "ideologias" e a tal "esperança que venceu o medo", até hoje não sei do que se trata esse tal "medo"! 
Eu, tenho "medo" de gente incompetente, pois, quando pessoas incompetentes estão no poder, elas afetam a vida de todo mundo!

Voltando ao tema Brasil Colônica, compartilho com vcs a informação de que os exportadores (mineração, siderurgia e petróleo e gás) lideram perdas na Bolsa no primeiro semestre. Isto é assustador, pois se não investimos em educação, é natural que não sejamos exportadores de manufaturados, mas, não exportar "commodities" é assustador!! 
Importamos trigo (da Argentina), feijão (da China), combustível, isso me faz lembrar que já fomos conhecidos como "celeiro do mundo", "potência energética" ... blá ... blá ... blá ...

Se o gigante acordou, está na hora de "avançar"!