O último trimestre não foi bom
para o Brasil, mesmo depois de inúmeros pacotinhos apresentados pelo governo. Perdemos
o 6º lugar no ranking mundial de economia, algo que foi amplamente divulgado e
comemorado pela gestão do PT. Guido Mantega, ministro da Fazenda, mostra um
estranho otimismo em relação aos próximos trimestres. Com uma simples
retrospectiva, podemos comprovar o fracasso na condução do País.
PT, em 2011, projetou um
crescimento de 5,5% e alcançou um frustrante 2,7. Em 2012, um pouco mais
modesto, estimava 5%. Segundo especialistas de mercado, vai dar - de 2%. Para a
surpresa e apreensão geral, Ministro Mantega e Dilma (aquela que tem 77% de
aprovação), sem nenhum embasamento técnico, prometem crescer 4,5% em 2013, quem
acredita nisso? Principalmente depois da declaração do Ministro, “isso é uma
meta”, ou seja, não existem garantias de como isso será feito.
No mesmo ano que comemoramos a
posição de 6ª economia, voltamos à realidade, caindo para a 7ª posição, atrás
da Grã-Bretanha, França, Alemanha, Japão, China e EUA.
Para complicar um pouco mais o
cenário, Brasil perde 9 posições em ranking de inovação, ficando em 58º da
lista de países mais inovadores, atrás de Portugal, Chile e África do Sul. Uma
classificação publicada pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual e
pelo instituto Insead, considerada como a mais completa temperatura do grau de
inovação no mundo.
Países como Portugal, Sérvia,
Romênia, África do Sul e Bulgária estão melhor colocados que o Brasil. Os
principais obstáculos no País: a qualidade do ensino superior e as condições
para investir em ciência.
O Governo mantem a linha de
pacotinhos de curto prazo, aplicando desconto no IPI para carros, sem sucesso,
mesmo assim o Brasil perde posição em ranking mundial de veículos. A entrada de
carros importados no Brasil fez a produção estagnar e o País perdeu uma posição
entre os maiores produtores mundiais em 2011. Segundo a Oica (Organização
Internacional de Construtores de Automóveis), o Brasil caiu para o sétimo lugar
no ranking, superado pela Índia.
Se não fossem suficientes estas
notícias, o Brasil perdeu também, posições em um ranking mundial de
competitividade no setor do turismo. Em sua última edição, relativa a 2011, o
relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial coloca a sede da próxima Copa
do Mundo e das Olimpíadas de 2016 na posição 52 entre 139 países avaliados. A
pontuação, 4,36 em uma escala de um a sete, foi praticamente a mesma que em
2009 (4,35), quando foi elaborado o ranking anterior mais recente. Naquele ano,
quando foram consideradas 133 nações, o país ficou em 45º lugar.
Não vou entrar no mérito da nossa posição no ranking mundial de educação, pois trato isso em outro artigo, de qualquer forma, podemos comprovar
que o governo não está 300% preparado como informado pela “presidenta”, estamos
perdendo em vários setores e não vislumbro um projeto financeiro de curto,
médio e longo prazo. A inadimplência sobe todos os meses, jornais noticiam a
retomada da inflação e podemos concluir que temos um governo “golfinho”, sobe,
faz uma gracinha e começa a afundar novamente.
Precisamos de políticas sérias,
entender que o Brasil é um só e que questões partidárias devem ser esquecidas
em um momento de crise, é chegado o momento de Dilma convocar os governantes,
partidos e a própria população para discutir amplamente as dificuldades e
procurar soluções, caso contrário, poderemos enfrentar uma crise financeira
complexa, o Brasil não tem condições de se manter apenas com o consumo interno,
que empurra uma grande fatia da população para a lista de devedores.
"A economia significa o
poder de repelir o supérfluo no presente, com o fim de assegurar um bem futuro
e sobre este aspecto representa o domínio da razão sobre o instinto animal.”
Atkinson Thomas!
@jabsrs
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